planejamento de comunicação
Comunicação Interna

Comunicação interna eficiente: como ter?

Por: Isabela Pimentel31/mai/2017
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Foi-se o tempo em que emitir um comunicado era fazer comunicação interna.

Com o advento e popularização das redes sociais, fica muito difícil acreditar que ainda existe uma comunicação apenas interna, quando cada funcionário tem em suas mãos um dispositivo móvel com acesso em tempo integral à internet.

Assim, como, afinal, ter uma comunicação excelente com funcionários?

Como fazer comunicação interna?

Estamos sempre conectados à empresa. E o que isso muda?Uma das principais alterações é que o funcionário não espera receber um conteúdo pronto, que não tenha nenhuma relação direta com seu cotidiano e não traga uma mensagem relevante.

E como reagir, quando se lê um jornal cheio de mensagens, apenas focadas nos altos escalões da empresa?

Para criar campanhas que realmente engajem, é preciso tocar o coração das pessoas, não apenas como textos e imagens, mas com vídeos e recursos como storytelling.

Dicas de comunicação interna

Vamos conferir agora algumas dicas para construir uma comunicação excelente com os funcionários:

1 – Saiba ouvir as demandas das outras áreas;

2- Deixe claro que a comunicação é de todos, e não apenas de um setor;

3- Faça um diagnóstico realista dos meios de comunicação existentes antes de lançar uma nova campanha e propor atualizações;

4- Estabeleça indicadores e metas atrelados aos objetivos estratégicos;

5- Avalie os indicadores periodicamente;

E antes de tudo, tenha empatia para comunicar da forma como gostaria de receber as mensagens sobre sua empresa!

Novas visões da comunicação interna

Então,  nas teorias mais clássicas da comunicação, que estudamos logo após ingressar na universidade, acreditava-se uma única e mesma mensagem seria capaz de atingir diversos PÚBLICOS, o tão falado “público-alvo”. 

Assim, nessa visão,  esse ser passivo agiria exatamente da forma como a mensagem ditava, pois era inerte, sem história e seria todinho preenchido de sentido por aquela tal mensagem que foi direcionada.

Sendo nessa lógica, vemos que os tempos mudaram, galera!

Por isso,   quando vejo em muitos planos de comunicação a palavra público-alvo sinto um certo arrepio na espinha.

Tanto quanto sinto quando ouço “assessor de imprensa” e “comunicação interna”. O quanto nos custa aplicar aquilo que estudamos?

Indo além do interno x externo

comunicacao interna

Lembrando das teorias da recepção e também das relações publicamos, podemos ir além e chamar os tais públicos –alvo de partes interessadas, ou stakeholders.

Decerto,  é claro que a empresa, ainda mais nos dias de hoje, em que existem diversas interfaces e plataformas de relacionamento entre público e marca, não pode e nem fala com apenas “um público”.

Então, como é que você é assessor apenas de ‘imprensa’? E quem é que cuidará de uma crise na rede social?

Dessa maneira,  quando colocamos a comunicação em caxinhas e pensamos baseados em opostos (dentro x fora, interna x externa) a gente acaba perdendo muito, sabe por qual razão?

1.      Cada empresa tem multiplicas culturas;

2.      O público não pode ser chamado de ‘interno’, mas até mesmo em uma única baia pode haver diversas tribos;

3.      Não existe uma mensagem para dentro e para fora, em tempos de redes sociais e compartilhamento de conteúdos em tempo real;

4.      O colaborador não é sujeito passivo e vazio de conteúdo. Ele é parte ativa do processo de comunicação, então, porque pensamos nele só como alguém que está lá dentro?

Colaborador é múltiplo

É por isso que diversos autores, como Bruno Carramenha e Viviane Mansi vem, há algum tempo, sugerindo o abandono do termo Comunicação Interna em prol de comunicação estratégica com funcionários.

Assim sendo, eu mesma, em consultorias, cursos e palestras , tenho alertado sobre 3 prontos:

1.      As empresas não disseminam sua imagem e fortalecem sua reputação apenas pela imprensa;

2.      É preciso ser ‘assessor de relacionamento estratégicos’ e não apenas ‘de imprensa’

3.      Toda campanha e conteúdo precisa ser planejada em termos de alcance, risco e impacto, abandonando a lógica dual de dentro x fora;

4.      O colaborador tem vários papéis sociais e a empresa é apenas um dos ambientes em que ele é sujeito atuante. Por isso, ele precisa ser informado com conteúdos estratégicos e relevantes.

Então, o que você pensa sobre isso?

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Isabela Pimentel

Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e  Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação

 

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